Pois é, tópico novo no blog, não é mesmo? Calma que já vou explicar
Vai rolar aqui em Belo Horizonte, a partir do dia 11 de novembro, o FIQ - Festival Internacional de Quadrinhos lá na Serraria Souza Pinto
Vão acontecer muitas exposições bacanas e terão muitos convidados sensacionais, mas nesse post eu vou falar de uma exposição em específico: a Heroica
Com uma proposta diferente, as heroínas e vilãs do universo DC e Marvel têm sua personalidade e vestuário reconstruídos na visão de 5 artistas brasileiras.
Ariane Rauber e designer gráfica e ilustradora. Com experiência em agências de publicidade, faz parte do Estúdio Complementares (de Porto Alegre), no qual coordena a parte de design gráfico dos projetos. Recentemente expôs na Galeria Hipotética de Porto Algre seu projeto "A Cidade Esquecida", uma série de quadros que mistura técnicas de fotografia e ilustração. Em novembro lançará a HQ "Patas Sujas", sendo a responsável pelo projeto gráfico - roteiro e arte de Cris Peter e Ursula Dorada respectivamente.
Ariane é convidada do 9º FIQ e assina a curadoria da exposição Heroica junto com a Cris Peter.
E tem mais, meus queridos nerds! As personagens criadas vão virar cosplayers, que ficarão circulando pela Serraria Souza Pinto!
Um pouco em cima da hora eu fui convidada para ser uma das cosplayers e é claro que eu aceitei com muito amor, pois cosplay é o meu hobbie e é algo que eu amo fazer. Não darei muitos detalhes, como por exemplo, qual personagem eu serei ou as imagens das roupas, só digo que as roupas estão muito lindas e sensacionais!
Vocês precisam ir ao evento conferir, terão cosplayers todos os dias no evento, mas principalmente no final de semana, nos dias 14 e 15 de novembro, todas as cosplayers estarão circulando no evento!!
Afinal, o que significa ser uma heroína? Questionando a representatividade feminina nos quadrinhos, a exposição traz novas interpretações da ELektra, Feiticeira Escarlate, Hera Venenosa, Mística e Psylocke.
Já as artistas responsáveis são: Estúdio Seasons, Laura Athayde, Mariana Cagnin, Pri Wi e Piscilla Tramontano. Personagens criadas por homens, e inicialmente concebidas como coadjuvantes, ganham papeis principais, respeitando a diversidade do universo feminino de acordo com a crença de cada artista.
Os visitantes do FIQ vão poder ver de perto essa transformação. Lembrando que a produção técnica é da fofíssima Vitória Barros e a confecção dos figurinos da Eva Cosmaker, que aliás, fez o meu cosplay da Feiticeira Escarlate versão clássica.
Dá pra perceber como essa mulher arrasa, não é mesmo? Ela faz tudo bem parecido com o personagem então podem imaginar a fidelidade das roupas com o desenho das artistas
Mas ao invés de só imaginar, é só ir ao FIQ e conferir de perto, ao vivo e ainda poderá tirar fotos!!
Ah e segundo a curadora Ariane, se as meninas são apresentadas desde cedo a mulheres que salvam o dia representadas com salto agulha, longos cabelos e pele branca (como, por exemplo, a minha versão clássica ali em cima), indiretamente está será a visão de heroína que vão carregar - mesmo que represente apenas um estereótipo feminino
"O que aconteceria com nosso imaginário se, ao invés de diversas personagens caucasianas, de forte apelo sexual e de corpos perfeitos, fôssemos apresentadas a uma jovem feiticeira, uma indiana ou uma indígena? Com certeza a menina absorveria uma variedade de comportamentos e conheceria outras culturas, acreditando que força não é sinônimo de aparência. O mais importante é que ela se reconheceria em uma", comenta Ariane.
Então, com essa proposta lindíssima, convido vocês a irem ao FIQ conferir a exposição Heroica e mais um monte de novidades sensacionais desse universo dos quadrinhos. A programação está ótima! Vejo vocês lá no final de semana =D
Beijos e que a força esteja com vocês!
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